2.9.04

Falar de amor

Típico falar de amor nestas coisas...
Amor, amor...
Amor entre homem e mulher, não de outros amores que me são mais fáceis. Aquele amor que junta dois corações, contrói uma casa, cria uma família, se julga eterno... Ah, quanta efemeridade há nesse amor ardente, apaixonado, intenso! Isso é triste, mas é humano.
Eu, no meu caso, deixei de amar. Fechei o coração e acabou-se. Não me peçam isso, por favor não me peçam que não consigo abri-lo. Venham as palavras sábias, venham psicólogos, psiquiatras e outros teóricos, não me deixem dizer nunca, falem-me do correr do tempo que eu, muito sinceramente, não acredito mais. E porquê? Porque gastei o que tinha, chegou ao fim a embalagem e guardei-a (recordações).
Não que sinta necessidade de amar, sinto antes a necessidade de gostar, mais nada! Ah, e claro, que gostem de mim. Obviamente que não pediria que me amassem.
O ser humano precisa de carinhos, afectos, etc, etc, etc. Não sou diferente, não é? Crescemos e sentimos falta que nos toquem. Eu, por exemplo, sinto muitas vezes a necessidade de uma mão. Bastava apenas que pousasse nas minhas costas, que as aquecesse. O mimo!
Nestas coisas do amor tornei-me fria, não que alguma vez tenha sido quente, era morninha. Aprecio o meu espaço solitário, o meu tempo a sós, aprecio e muito. Não me sinta isolada, apenas gosto do meu canto, da minha vida (e não se metam nela), do não justificar seja o que for, tomar decisões sozinha, organizar-me, por vezes, sem opiniões de outros. Não que me sejam alheios. Preciso dos outros para viver, para me divertir, estar, conversar, pedir opiniões e das suas mãos. Mas aí, egocentricamente, quando eu muito bem entender. Sou parva? Talvez... mas é como me sinto bem!
Não me esqueço da amizade nem do carinho, não me esqueço de quem me quer bem e se preocupa, isso nunca! Até porque esses sentimentos vivem em mim constantemente. O meu silêncio não é sinónimo de desprezo, é antes a minha forma de viver.
Dos outros não peço nada, apenas que me respeitem que eu, juro, eu respeito as opções dos outros.
Mais uma vez afirmo: não sou feliz! Mas antes era mesmo muito infeliz.
Deixo-me viver com um amor grande que passou a fazer parte de mim, que me faz rir intensamente, me dá alegrias, que me pede unicamente que não o esqueça, nunca... Ah, e como o poderia eu esquecer? Sou mãe, comum ou não, sou a mãe mais feliz do mundo! De resto, sou a mulher, amiga, filha, sobrinha, neta, irmã, cunhada, colega mais lamechas que existe. Eheheh!
Viva o coração que bate!

2 Comments:

Anonymous Anónimo arrumou isto:

bem , sei que estás muito bem assim , não te peço para abrires nada só peço que nunca eites fora a chave da porta do teu coração. fica bem minha lindaaaaaaaaaaa



p.s mote

1:24 da tarde  
Blogger AnaP arrumou isto:

A minha amizade está aqui para ti. E sabes que sempre que te vir te darei um abraço beeeeem apertado! Um beijão, linda!

9:50 da manhã  

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